A tecnologia vem facilitando a vida do homem. Antigamente trabalhos escolares, por exemplo, eram feitos em máquinas de datilografia. Atualmente podemos digitar nossos trabalhos utilizando o computador, além de poder formatá-los num editor de texto de acordo com as normas da ABNT. Muitos alunos de séries iniciais do ensino fundamental ainda não têm habilidades para fazer isso, porém podem buscar e trocar informações pela Internet para enriquecerem seus conhecimentos. Claro que o estímulo, a motivação e a força de vontade contam muito no processo educativo. Então, a partir disso o professor deve entrar como mediador desse processo, ensinando o aluno a buscar e a usar a informação e também o estimulando a pensar. De acordo com Almeida (1999: 21) Apud Fugimoto (2010), o professor é responsável para criar um ambiente que "estimule o pensar, que desafie o aluno a aprender e construir conhecimento individualmente ou em parceria com os colegas, o que propicia o desenvolvimento da autoestima, do senso-crítico e da liberdade responsável".
A falta de recursos tecnológicos ainda é problema em várias escolas no Brasil. Em muitas podemos observar que ainda há falta de computadores com Internet. Muitos educadores têm carência de preparo técnico para operar, usar computadores e muitos alunos também não sabem lidar com esse recurso tecnológico e/ou até mesmo não têm acesso em casa a esse tipo de tecnologia. Essa realidade não favorece à aprendizagem com o uso do computador, porém vale ressaltar que ele é uma ferramenta importante na educação, mas não educa o aluno.
Em um ambiente informatizado, Papert (1997) defende a ideia de que é necessário permitir ao aluno construir e não apenas responder à programação, mas fazer e programar. Fica evidente que varia de cada um a vontade de buscar informações para a construção dos conhecimentos através do recurso tecnológico falado nesse texto, dominando essa tecnologia e não permitindo ser dominado por ela.
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